segunda-feira, 31 de julho de 2017

Uma rosa de Elizeth Cardoso para Pixinguinha

Sofisticado disco de 1983
Chega a ser um verdadeiro absurdo um país que tem as melhores cantoras brasileiras não fazer zelar pela maior das vozes de todos os tempos: Elizeth Cardoso. Mais absurdo ainda, talvez, seja a proliferação de cantoras ingratas sem intelectual algum estarem em um topo desqualificável ao ponto de baterem no peito e dizerem que são as maiores cantoras e vozes de todos os tempos. Mas Elizeth só ouve uma e era carinhosamente chamada de A Divina. O artigo poderia muito bem encerrar aqui e tapar as bocas de cantoras despudoradas que vivem rebolando no palco ou com aquelas que utilizam do violão para dizerem que são multi em alguma coisa. Considerada por muitos como uma das mais brilhantes cantoras de todos os tempos, Elizeth era uma talentosa intérprete e reverenciada pelo público brasileiro e internacional, que exigia seus shows de duas a três vezes ao ano.  Mas Elizeth dispensa qualquer tipo de apresentação: seja A Divina, A Magnífica ou a A Enluarada, a cantora era uma das representatividades mais importantes de seu tempo e até hoje é exemplo de profissional competente para as cantoras que prestigiam sua personalidade.  Poderia ficar aqui escrevendo inúmeras linhas para elencar a importância de Elizeth dentro da música popular brasileira ou, então, convencer você que lê este artigo nas várias facetas da cantora. Mas nada é tão saboroso do que ouvir Elizeth. Nada é mais divino do que sabermos que temos uma Elizeth Cardoso para chamar de nosso! A prova maior de seu talento está registrada em Uma rosa para Pixinguinha (1983), em que a cantora canta e glorifica um dos maiores compositores de todos os tempos.  Salve, dona Elizeth!
 
 
 
 
Uma rosa para Pixinguinha (1983) / Elizeth Cardoso
Por Marcelo Teixeira

Nenhum comentário: